domingo, 26 de outubro de 2014

Equipamentos necessários para mapear o fundo do rio e encontrar os bamburros das armadilhas

Frente ao enorme interesse dos nossos leitores principalmente brasileiros e americanos a respeito da postagem Batimetria e sub-bottom, metodologias para ficar rico de um dia para o outro no ouro ou diamantes, estamos apresentando quais os equipamentos necessários para descobrir essas armadilhas submersas e tentando responder via essa postagem às muitas perguntas feitas por e-mail ou telefone
Perguntaram-nos se um simples sonar de pescador serviria, pois muitos já têm ou podem comprar esse equipamento:
O sonar poderá mapear a profundidade do rio, mas não vai poder gravar junto com GPS e não vai poder mostrar o que esta abaixo do fundo.
Perguntaram-nos se um plumo ou ancora também poderia fazer esse trabalho: a cada mergulho deverão anotar a profundidade e o ponto GPS para depois montar um mapa. Mas não esquece que esses trabalhos só irão mostrar o fundo e o fundo poderá ser uma rocha e a rocha não terá nem ouro ou diamantes, portanto será um trabalho inútil. Ademais, o GPS de mão comum não tem precisão suficiente e a correnteza do rio dificultara a fixação do barco na posição correta. Não se deve esquecer que uma armadinha pode ter menos de 1 metro de espessura e com este tipo de GPS de mão e com ancoras nem sempre verticais, poderão não as enxergar ou as ver no lugar errado.

Tem que usar o sub bottom profiler, um aparelho comprado nos USA ou contratando  empresas brasileiras de geofísica; Ele ira mostrar não somente o fundo, os detalhes das armadilhas e o que esta abaixo do fundo, que é o que realmente nos interessa, pois são abaixo do fundo que devem estar guardadas as concentrações de ouro e os diamantes mais grossos. E esse sub-bottom terá que trabalhar com um sistema de GPS geodésicos com precisão de centímetros e com todos os cuidados necessários de captação de coordenadas e de testes de profundidade do aparelho. O aparelho é vendido com o software para analisar os dados
Para isto terá que mapear o local com uma voadeira em marcha lenta, com o aparelho na agua ao lado da voadeira e seguir um plano de trabalho em linhas e com o uso de GPS com captação instantânea. O mapeamento e a direção das linhas deveram ser coordenados por um geólogo que ira procurar pelos dados em superfície ou pelos dados no decorrer da pesquisa a direção mais apropriada das linhas. Não se deve esquecer que as linhas devem ser perpendiculares às direções das estruturas das armadilhas em baixo das águas, mas que é necessário mapear em 3 dimensões: largura, comprimento e profundidade.
Um barqueiro paciente, o analista de sub-bottom, um geólogo e um ajudante jovem formam a equipe de mapeamento. A velocidade não pode passar de 4 km por hora
Quanto às perguntas provenientes da China sobre os locais no Tapajós para achar essas armadilhas, sobre parcerias com garimpeiros locais e a respeito de legalização de uma extração de ouro e diamante em baixo do rio, aconselhamos a procurar um geólogo em Itaituba, no estado do Para, Brasil.

Quanto aos robôs submarinos oferecidos por uma empresa do Canada, e drag lines por empresários das guianas, achamos interessante e entraremos em contato para maiores detalhes e custos. De fato se o robô conseguir quebrar o cascalho do fundo e empurrar com uma bomba submersa, o material numa planta ancorada na superfície, evitaria esses braços muito longos das dragas e permitiria reduzir a potencia instalada de uma bomba externa superficial..

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